A indústria da música voltou a crescer em patamares
comparáveis aos da década passada de acordo com um estudo realizado pela MIDiA
Research. Em 2017, o setor gerou US$ 17,4 bilhões globalmente, muito próximo do
nível registrado em 2008, quando as gravadoras e artistas independentes
conseguiram gerar US$ 17,7 bilhões. Porém, o que mais se destaca no relatório
da MIDiA é o fato de o streaming de música ter crescido 39% durante o ano
passado, tendo arrecadado mais de 43% de todas as receitas da indústria da
música no período.
Serviços como Spotify, Play Music, Apple Music e
vários outros estão revitalizando a indústria da música, que vinha de uma queda
acentuada em suas receitas há um bom tempo. Ao passo que vemos o crescimento do
streaming, a música distribuída em mídias físicas e por download direto
continua em queda. Esses dois formatos encolheram em 10% durante o ano de 2017,
mas, ao todo, ainda geram mais dinheiro que o streaming de acordo com a MIDiA.
Outras consultorias, entretanto, já dizem que o streaming ultrapassou a mídia
tradicional em receita gerada.
É curioso destacar que o maior responsável por essa
retomada da indústria da música é o Spotify. Em janeiro deste ano, o serviço
anunciou que já tinha mais de 70 milhões de assinantes, que pagam uma
mensalidade para aproveitar o serviço. Contando os usuários gratuitos, que
ouvem anúncios, o Spotify já ultrapassou a marca dos 100 milhões de ouvintes.
Em abril de 2018, a Apple informou que o seu próprio serviço de streaming, o
Apple Music, já contava com 40 milhões de assinantes.
https://www.tecmundo.com.br/internet/129573-streaming-musica-cresceu-39-2017-arrecadando-us-7-4-bilhoes.htm
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